segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Arequipa, porque ir?

Levamos algo em torno de nove horas para fazer o trajeto Nazca - Arequipa. Uma viagem muito tranquila e confortável a bordo de um ônibus da Cruz Del Sur. Falei sobre a experiência de viajar com essa empresa no post #partiunazca, para ler, clique aqui.

Chegamos na cidade por volta de 08h30 da manhã, tomamos um táxi (pagamos S$6,00 - seis soles) do terminal rodoviário até o hotel. Lembre-se que esta é uma das duas cidades que visitamos que há um terminal comum à todas as empresas de ônibus, nas demais, cada empresa tem seu próprio ponto de partida/chegada.

Esses são os táxis de Arequipa, Peru. Até que, por fora, são bonitinhos... Espere até entrar...
Escolhemos ficar no Casa Andina Arequipa por dois motivos: relação custo x benefício e por estar bem dentro do centro da cidade, o que facilitou nossa vida para conhecer tudo. Mas atenção, existe em Arequipa dois hotéis dessa rede, sendo: Casa Andina Arequipa Classic e Casa Andina Private Collection Arequipa. Ficamos no primeiro (Classic), é o mais próximo de tudo mas não é tão glamouroso como o segundo.

Fachada do Casa Andina Classic Arequipa, Peru. Foto: site do hotel
Para a gente isso não tinha importância já que ficaríamos apenas uma noite na cidade e queríamos mesmo era estar na rua, absorvendo o máximo possível. Eles foram super legais e liberaram nosso check in, para um quarto (reservamos três), antecipadamente. O que nos permitiu guardar as malas, utilizar os "servicios higienicos", o Wi-fi e partir...

Arequipa é quase que uma parada obrigatória se você vai ao Peru. Nesta cidade colonial  é possível fazer uma verdadeira imersão histórica, cultural e natural. Para você ter uma ideia é aqui que você poderá ver o Vulcão El Misti, os dois cânions mais profundos do mundo, um convento que mais parece uma cidade dentro da cidade, talvez a mais bela Plaza Mayor do Peru, entre tantas outras coisas...

Com tanto o que fazer o plano era: deixar as malas no hotel, pegar um mapa turístico, atualizar as redes sociais com a internet do hotel (já que o chip da Claro não funcionava) e decidir (com o grupo) por onde começar. E foi exatamente nessa ordem que aconteceu.

Uma das ruas que passamos rumo à Yanahuara, Arequipa, Peru.
Decidimos sair do hotel caminhando em direção a Yanahuara, uma região tranquila fora do centro da cidade onde encontraríamos um mirante com vista panorâmica de Arequipa e para o Vulcão El Misti, além de visitar a Iglesia San Juan Bautista, datada de 1750. Vale ressaltar que este é um ponto que, nem sempre, faz parte do roteiro turístico de quem visita a cidade mas que é demais. Inclua em sua próxima viagem.

Chegando ao Mirante de Yanahuara, Arequipa, Peru. Minha mãe e a Dulce, animadas!

Praça em frente a Iglesia San Juan Bautista, Yanahuara, Arequipa, Peru. Parece, mas não é a Flórida.

Iglesia de San Juan Bautista em Yanahuara, Arequipa, Peru
Minha mãe aproveitando a vista do Mirante de Yanahuara, Arequipa, Peru

Vulcão El Misti visto do Mirante de Yanahuara, Arequipa, Peru
Para o trajeto de volta descemos pela Avenida Jerusalém e, como já era hora do almoço, resolvemos "matar dois coelhos com uma cajadada só". Aproveitamos que Yanahuara fica a poucas quadras do Restaurante Sol de Mayo, que serve uma típica comida arequipeña, e fomos até lá conferir este restaurante que já virou ponto turístico.

Fachada do Restaurante Sol de Mayo em Arequipa, Peru.
Singular. Esse é o melhor adjetivo para traduzir o Restaurante Sol de Mayo. O lugar é ao ar livre, muito agradável, com música típica peruana e um bom atendimento. Chegamos por volta de 12h15min e, para nossa sorte, a casa ainda estava vazia.

Parte interna do Restaurante Sol de Mayo em Arequipa, Peru.
Restaurante Sol de Mayo em Arequipa, Peru.
Os pratos são bem servidos e, por esta razão, resolvemos pedir um para cada duas pessoas. Vi no cardápio que havia uma cerveja chamada Arequipeña e não resisti! Pedi uma entrada de queijo frito (nada saudável pra quem quer ficar magro) e um garrafa (bem gelada) de Arequipeña - uma delicia de cerveja. Não deixe de experimentá-la é leve e saborosa. Paguei S$12,00 (doze soles).

Cerveja Arequipeña, Peru.
Alguns minutos depois nossos pratos chegaram e constatamos que a comida é, realmente, muito boa. O que justifica a fama do local. Não lembro se comemos sobremesa nem o valor total da conta, mas sei que não foi caro. Vale a visita.

Quando estávamos saindo do restaurante avistamos os primeiros três ônibus, lotados de turistas, que estavam chegando para o almoço. Ficamos felizes de termos chegado por lá cedo.

No caminho rumo ao centro fizemos duas paradas estratégicas: foto em um monumento que representa um dos eventos mais tradicionais do Peru - a Tourada (que está no rótulo da cerveja que tomei) e mais uma vista do Vulcão El Misti.

Monumento às Touradas em Arequipa, Peru.

Mais uma vista do Vulcão El Misti, Arequipa, Peru.
Dedicamos a parte da tarde para explorar todo o Centro da Cidade (há muita coisa pra ver e fazer), visitar algumas Igrejas e conhecer a famosa Juanita - uma múmia encontrada no alto da Cordilheira dos Andes que está em excelente estado de conservação e muito mais. Tudo isso assunto do próximo post.

Um comentário:

  1. Manuel, pergunta:
    Sua estada em Arequipa foi de um ou dois dias?
    Estou curtindo muito seu blog, parabéns!

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