Acordamos bem cedo em
Arequipa e descemos para tomar café às 05h00 da manhã. É claro que, nessa hora, nenhum café da manhã de hotel está disponível mas, na noite anterior, havíamos combinado para sermos atendeidos nessa hora já que nosso ônibus para
Puno sairia às 07h00 e não queríamos nos atrasar.
Ao terminar o café nossos táxis já estavam na porta. De fato a recepção do
Casa Andina Classic Arequipa foi muito atenciosa. Sem dúvida, quando voltarmos em
Arequipa, ficaremos neste hotel.
O
Terminal Rodoviário de Arequipa é até bem estruturado mas, fique atento na hora de descer no táxi, eles não podem parar dentro do terminal e é uma confusão de carros na entrada. Por isso, se você for sair de
Arequipa de ônibus, chegue com antecedência ao terminal. Melhor antecipar que perder a viagem, certo?
Apesar de já termos passagens de ônibus compradas pela internet, ainda precisamos ir até um quiosque, no centro do terminal, para pagar a taxa de embarque. Não se assuste, custa apenas S$2,50 (dois e cinquenta soles).
|
Saída do Terminal de Ônibus de Arequipa, Peru |
A
Cruz Del Sur em
Arequipa tem uma sala de embarque bem legal com banheiros exclusivo para clientes, mini-bar, TV e acesso à internet. Vale mesmo a pena viajar com eles. Ah, e não esqueça que você sempre despacha as malas no balcão de check-in - um barato! Embarcamos e saímos no horário certo, sem atraso!
A viagem de
Arequipa à
Puno é bem difícil. Passamos por trechos de cordilheira, curvas muito fechadas e tudo desértico... Nada de vida em nenhum lugar. Acredite: nem postos de gasolina há.Sem contar que alguns trechos estavam em obras e, por isso, havia muito caminhão na estrada. Esses "imprevistos" fizeram com que desembarcássemos no
Terminal Rodoviário de Puno com mais de duas horas de atraso.
|
Vista de um ponto qualquer na estrada entre Arequipa e Puno, Peru. |
A parte boa desse atraso foi, literalmente, doce. O serviço de bordo da
Cruz Del Sur incluía o almoço, já que partimos às 07h00 e só chegaríamos no destino final às 14h00, e veio junto um autêntico alfajor arequipeño. Tão bom, mas tão bom, que tive que fotografá-lo dizendo:
"preciso colocar isso no blog, as pessoas que vierem aqui precisam comer".
|
A foto ficou tremida por culpa do balançar do ônibus. Tentei algumas, essa foi a melhor. Dá pra ler, né? rsrs |
Antes de chegar à
Puno, o ônibus passa por muitos povoados e vilarejos e na maior cidade da região do
Lago Titicaca, chamada de
Juliaca. É curioso como um destino tão turístico, que recebe pessoas do mundo inteiro, não está "preparado"para isso. Tudo o que você viu de belo na arquitetura de
Arequipa falta nessa região do
Peru. Até mesmo em
Juliaca, cidade que abriga o único aeroporto da região, não tem estrutura para receber tanta gente.
O lado bom é que você tem contato com a vida real da cidade - isso me encanta profundamente.
|
População de Juliaca, Peru |
|
Olha o trânsito em Juliaca, Peru. |
|
As ruas sem infraestrutura e as famosas (e curiosas) "moto-táxis" do interior do Peru. |
Apesar de tanta precariedade, o
Lago Titicaca é considerado pela mitologia andina como o lugar do nascimento do sol. Além disso, ele é o maior lago da
América do Sul e tem a extensão de água navegável mais elevada do mundo (você estará 4.000 metros acima do nível do mar) e a vista é algo impressionante.
Enfim... Este atraso na viagem fez com que nosso roteiro em
Puno fosse realizado de forma menos intensa. Havíamos programado visitar às ilhas do
Lago Titicaca no começo da tarde, que levaria algo em torno de duas horas, e na volta explorar o centro da cidade e os pontos mais pitorescos. Por conta do atraso, mal chegamos ao hotel e já tivemos que correr para o porto para embarcarmos no último barco rumo às
Islas Uros e aproveitar menos a cidade (porém de forma não menos intensa). Falarei no próximo post.
Nenhum comentário:
Postar um comentário