Ao final da tarde do dia 03/09, passamos no hotel para retirar nossas malas e seguir rumo à estação rodoviária, neste ponto preciso fazer uma parada no relato e explicar uma coisa importante: no Peru, cada empresa de ônibus possui seu próprio terminal. Apenas em Puno e Arequipa encontramos rodoviária de uso comum à todas as empresas.
Chamamos um táxi e, como não há taxímetro, negociamos com o motorista o preço da corrida de Miraflores (onde estava nosso hotel) até o Terminal da Cruz Del Sur - Javier Prado, empresa que escolhemos para realizar todos os trajetos entre as cidades visitadas. Pagamos S$13,00 (treze soles) por carro, tivemos que nos dividir em dois pois éramos seis (igual à novela do SBT - rsrs) pessoas.
Se você for comprar sua passagem e optar por esta empresa, observe que eles possuem dois terminais de saída em Lima, sendo: Javier Prado e Plaza Norte. O primeiro é muito perto de Miraflores, você gastará algo em torno de 10 minutos de Taxi - podendo também ser acessado de ônibus (para saber como andar de ônibus em Lima, clique aqui), caso você não tenha muitas malas, pois há um pequeno trecho que terá que fazer caminhando.
Foto: site da Cruz Del Sur |
Área interna do Terminal em Javier Prado. Foto: Mochileiros pelo mundo |
Ônibus Suite da Cruz Del Sur. Foto: Cruz Del Sur. |
Assento área VIP. Foto: Cruz Del Sur |
Minha mãe aproveitando a "hora do lanche", ao lado da Dulce (que aqui só aparece a mão e o copo) |
Não se assuste se, antes do carro partir, um funcionário da empresa entrar no veículo e filmar você por alguns segundos. Deve ser mais uma dessas medidas de segurança habitual deles. Vamos combinar que, com toda essa comodidade, conforto, preço e segurança, vale muito a pena optar por esta empresa.
Cinco horas depois...
Chegamos em Nazca e já era por volta de 00h30. Desembarcamos no Terminal da Cruz Del Sur e, para nossa surpresa, não havia táxi. A cidade é bem pequena e, pelo adiantar da hora até entendi não ter carros disponíveis.
Liguei para o hotel (ainda bem que, nesta hora, o chip da Claro não nos deixou na mão) e descobrimos que, apesar de estarmos bem próximo, a recepcionista não recomendava que fôssemos caminhando por que não seria "seguro" porém, não havia outra alternativa: pedi orientação à um funcionário da empresa e saímos a puxar nossas malas rumo ao hotel.
Uma quadra depois avistei um posto policial e fui falar com eles para confirmar o direcionamento que havíamos recebido. Fiquei positivamente surpreso: o policial disse que estávamos muito perto do hotel e que nos acompanharia até lá, apesar de Nazca ser uma cidade muito tranquila. (Oi? Não era perigoso? Enfim...)
Oito minutos de caminhada, escoltados pelo policial, e estávamos no Casa Andina Classic Nazca. E o hotel? Não consegui observar muito, depois de horas no ônibus só queríamos uma coisa: banho e cama. Afinal...
...No dia seguinte iríamos Sobrevoar as Linhas de Nazca (#showdebola) que será assunto do próximo post.
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